“Queria escrever algo bonito e filosófico para você ler. Mas vou te contar a história do dia em que acordei colérica.
A raiva não passou com abraços e beijinhos. Nem com cafuné e uma cantiga na cabeça. Nada de ir embora com o miado amoroso, com doses de maracujá, com sono pela tarde depois de pular ao som de aerohit e endorfina.
Ri de nervoso pela terceira vez no mês que havia começado ontem. Senti meu olho tremer em letargia e engoli a seco. Quase tive que colocar pra fora, mas conformei as palavras que haviam no peito, respirei fundo e lembrei do balanço do mar”.
.
.
02-03/04 .